quinta-feira, 18 de março de 2010

Ratos cegos por retinopatia pigmentar, uma doença de carácter degenerativo que prejudica gravemente a retina, recuperaram a visão graças a uma terapia com células embrionárias (estaminais).

Uma equipa de pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Columbia (E.U.A.) conseguiram o milagre substituindo células doentes da retina por células embrionárias. Os especialistas acreditam que este novo tratamento pode tornar-se numa esperança na luta contra a retinopatia pigmentar, que afecta cerca de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo e é a principal causa de cegueira, bem como contra outras patologias semelhantes. O estudo está publicado na última edição do Trasplantation jornal.

A retinopatia pigmentar afecta especialmente as células da periferia da retina, causando a sua morte. O campo visual do paciente é consideravelmente reduzido, como se estivesse em uma espécie de "visão de túnel", de modo que tudo o que está fora do “túnel “aparece pouco nítido ou ondulado.

Esta pesquisa é promissora, uma vez que as células-tronco foram convertidas em células da retina e restauraram a visão ", explicou Stephen Tsang, professor de oftalmologia e biologia celular da Universidade de Columbia e autor do estudo. «As células transplantadas não somente se assemelharam a células da retina, mas responderam como elas."

Algumas complicações surgiram em alguns ratos, mas um quarto dos ratos no estudo conseguiu recuperar a visão. Os restantes sofreram algumas complicações, tais como tumores benignos, descolamento de retina e derrames. A sua equipa procura optimizar as técnicas para reduzir a incidência destas complicações antes de iniciar um estudo com pacientes humanos. Depois de resolvidos esses problemas, os cientistas esperam usar a técnica para combater não só a retinopatia pigmentar, mas também a degeneração macular associada à doença de Stargardt e doenças similares.

Tradução automática do espanhol. Texto original
aqui.

domingo, 7 de março de 2010


Há boas notícias no tratamento da retinopatia pigmentar. Uma terapêutica genética, que consiste na injecção na retina de um vírus geneticamente modificado para ser portador da “doença” que contagiará as células da retina danificadas com a correcção genética que transporta, está a obter bons resultados, conseguindo não apenas travar a evolução da degeneração, como ainda alguma recuperação. Esta técnica, sem contra-indicações até ao momento, está ainda em fase experimental e conta com o grande obstáculo da identificação dos genes causadores de cada uma das muitas patologias.